domingo, 8 de julho de 2007

E ela a sambar

A vida se vê no céu azul. A moça perdida se encontra na praça, enquanto sofridos alegres fazem graça. Apenas por um samba surpreso, a moça se vê a dançar. Anos de tristeza são esquecidos, a essência da menina cacheada se põe a balançar aquela que busca no céu alguém para abraçar. Então ela solta os cabelos e um sorriso. Vê-se num vestido e a cantar que o mundo apesar de sofrido, possui a música para a alma alegrar. Até a rima se põe a voltar, com um ritmo tradicional a tocar. O céu azul agora vê a vida de uma moça que deixou de sofrida para Colombina com prazer nos pés a sambar. A banda que passava na praça admirava a criatura a bailar. O comandante propôs uma música para a donzela na sacada escutar. Junto com a banda, foi-se a tristeza, que ela reza para nunca mais voltar.
A moça triste que vivia calada sorriu A rosa triste que vivia fechada se abriu E a meninada toda se assanhou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor

Um comentário:

Anônimo disse...

To gostando de ver! Fale um pouco de Deus no próximo texto...

Beijos Mil

Tom