sábado, 12 de maio de 2007

Criança mulher

Não necessita a mim ser a mulher avassaladora, fatal, que encanta com o jeito de andar. Todavia não preciso ser a criança eterna com inocência feminina, pureza encantadora. Sim, sou uma e sou outra. Posso e sou a mistura desses dois rios tão antagônicos, mas gerando um único ser, uma única maneira de viver. Devo ser e sou a harmonia presente numa avassaladora menina que encanta. Não me interessa opinião alheia, mas não me importo em ouvir barbaridades, mesmo interiormente sabendo que são lamúrias disfarçadas. Importa a mim, conhecer o lado fatal da criança que sou eternamente.

Nenhum comentário: