terça-feira, 12 de junho de 2007

DesAções

Pela janela da rua ela passa, com seu jeito de andar cativante, instigante. Pela janela da rua ele a observa, como um tesouro a ser conquistado. Pela porta ninguém passa para tomar uma atitude. Até que ela passa. Até que ele se cansa. Pela porta do coração ela espera alguém que a queira devidamente. Por ela, seu jeito de andar não instiga ninguém. Por isso ela passa, por isso ela vai. Pela janela do querer ele observa até achar alguém que o queira. Por ele, ninguém o quer e jamais quererá. Os tesouros viraram objetos inconquistáveis. Até que ele se cansa, por isso ele vai. É tudo culpa da vida, dizem os dois.

Nenhum comentário: