sábado, 3 de maio de 2008

Ao que quero apenas para querer

Sinto falta de dois braços acariciando meu corpo, arranhando delicadamente a minha derme, rasgando todo o pudor preso na minha existência. Mas como sentir falta de algo que nunca se teve de fato? Dois corpos cansados, repousando após um descobrimento mútuo. Meu corpo clama pelas mãos certas. The ones to light my fire, slowly and kind.

Acaricie então meus cabelos, com dedos de desejo e olhos de certeza. Certeza de dúvida em se saber vivente em vida. Deixe cair sobre mim um de teus braços pesados e me segure para que eu nunca mais fuja de mim. O faça puramente com a convicção de que eu, me fazendo mulher, sou apenas pimenta no ápice de seu ardor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Les hele bloggen, ganske bra